O relatório final da Polícia Federal sobre o suposto “golpe” acumula 207 expressões como “possível”, “teria” e “hipotética”, evidenciando a fragilidade da narrativa. O uso insistente dessas palavras sugere uma falta de provas concretas, transformando a peça acusatória em um exercício de suposições. O nome de Bolsonaro aparece 535 vezes, superando até “Lula” e “Alexandre de Moraes”, revelando o alvo preferencial da investigação.
Além das inconsistências, a ausência de menções à “ditadura” exceto para se referir ao Judiciário demonstra seletividade conveniente. Enquanto a palavra “golpe” surge 372 vezes, o documento se perde em um emaranhado de ilações, reforçando a impressão de um relatório montado para sustentar uma versão política, e não um caso jurídico sólido.
Com esse volume de suposições, o inquérito que deveria esclarecer os fatos se torna uma peça de propaganda. A tentativa de incriminar Bolsonaro esbarra na falta de provas concretas, e a narrativa construída perde credibilidade a cada página recheada de incertezas.