A operação "Fim da linha", conduzida pelo Ministério Público de São Paulo, destapou uma relação inquietante entre importantes operadoras de ônibus e a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Revelações apontam que as empresas Transwolff e Upbus, beneficiárias de mais de R$ 800 milhões de verbas municipais em 2023, estariam envolvidas com a cúpula criminosa. Essas acusações levantam sérias questões sobre a integridade das gestões municipais, passadas e presentes, na fiscalização de seus contratados.
Diante desses fatos alarmantes, o promotor Lincoln Gakiya critica abertamente a omissão da prefeitura, alegando negligência tanto das administrações anteriores quanto da atual. Esta situação expõe uma falha grave na supervisão e na responsabilidade municipal, demonstrando a necessidade urgente de reformas administrativas que reforcem a transparência e a ética no governo. Em um cenário onde empresas ligadas ao crime organizado são financiadas com dinheiro público, a população de São Paulo merece respostas e ações concretas, não apenas desculpas ou justificativas. A segurança e o bem-estar dos cidadãos devem ser a prioridade absoluta em qualquer administração pública.