O Ministério das Relações Exteriores de Israel reafirmou que a política “Pay-for-Slay” da Autoridade Palestina continua incentivando a violência, mesmo após promessas de encerramento. Segundo Israel, a AP gasta cerca de 350 milhões de dólares por ano pagando terroristas, com valores proporcionais à gravidade dos ataques. O terrorista Muhammad al-Tous recebeu 631 mil dólares, e 316 terroristas liberados após acordos de cessar-fogo saíram milionários, com pagamentos de 142 milhões de dólares enquanto ainda presos.
Apesar de Abbas ter anunciado o fim do programa em fevereiro de 2025, pagamentos continuaram, confirmados em agosto pelo Palestinian Media Watch. O número de prisioneiros terroristas mais que dobrou de 4.500 para 9.100 desde o ataque de 7 de outubro, e 250 liberados em troca de reféns receberam coletivamente 70 milhões de dólares. Entre 35 mil e 40 mil famílias dependem financeiramente do programa.
Israel destaca que o “Pay-for-Slay” transforma terrorismo em atividade lucrativa, desviando 7% do orçamento da Autoridade Palestina para assassinatos, enquanto apenas 22 milhões de dólares são destinados a programas sociais. O país reforça que nenhum Estado é viável enquanto prioridades orçamentárias financiam violência em vez de educação, saúde e infraestrutura.