Em uma operação estratégica, a Marinha de Israel destruiu, na noite de segunda-feira, a frota militar remanescente da Síria, composta por navios armados com mísseis mar-mar. O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que a ação foi essencial para evitar que armamentos do regime deposto de Bashar al-Assad caíssem nas mãos de grupos insurgentes. “Quem seguir os passos de Assad acabará como Assad. Não permitiremos que entidades extremistas ameacem Israel”, declarou Katz.
Os ataques ocorreram nos portos de Latakia e Minet al Beida, na costa síria, e contaram com o uso de mísseis balísticos. A iniciativa integra um esforço maior das Forças de Defesa de Israel (FDI) para criar uma nova zona segura na região, livre de armas pesadas. Essa área busca prevenir riscos advindos do colapso do regime sírio, garantindo que grupos terroristas não consolidem poder próximo às fronteiras israelenses.
A destruição da frota é vista como uma medida crucial para consolidar a segurança de Israel diante do vácuo de poder na Síria. O cenário de instabilidade, com insurgentes islâmicos ganhando força, exige uma postura firme para neutralizar ameaças antes que se tornem irreversíveis. Com essa ofensiva, Israel reafirma sua determinação em proteger seu território e eliminar riscos à sua soberania.