O governo de Israel adiou a libertação de centenas de prisioneiros palestinos após o Hamas realizar exibições públicas de reféns em atos que mais parecem espetáculos macabros. Segundo o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, essas cenas humilhantes, usadas como ferramenta de propaganda pelo grupo terrorista, foram decisivas para a suspensão da medida.
Mais de 600 detentos que já estavam a caminho da soltura foram forçados a retornar às celas, enquanto Israel reforça que não aceitará condições degradantes para seus cidadãos. O adiamento ocorreu logo após a libertação de seis reféns israelenses, expondo mais uma vez a brutalidade dos métodos do Hamas e a necessidade de uma postura rígida diante da barbárie.
A decisão de Israel aumentou as incertezas sobre a trégua estabelecida em novembro, que previa a soltura de prisioneiros em fases. Com a indignação crescente e a exigência de respeito à dignidade dos reféns, o futuro do acordo permanece instável, enquanto o mundo assiste à persistência de métodos inaceitáveis por parte do grupo terrorista.