O chanceler israelense Gideon Saar afirmou nesta terça-feira (29) que não aceitará um cessar-fogo na Faixa de Gaza enquanto o Hamas continuar no poder.
Em pronunciamento em Jerusalém, Saar classificou como "campanha distorcida" a pressão internacional, ressaltando que encerrar o conflito nas atuais condições seria uma tragédia para ambos os povos.
Para o governo israelense, um cessar-fogo prematuro só fortaleceria o grupo terrorista responsável por atacar civis israelenses e usar sua própria população como escudo.
Saar também rejeitou a criação de um Estado palestino, afirmando que isso equivaleria a oficializar um regime jihadista. “Não importa quanta pressão exerçam sobre Israel, isso não vai acontecer”, afirmou.
Enquanto a ONU denuncia a crise humanitária em Gaza, o bloqueio e os critérios de segurança seguem como resposta legítima de Israel diante de uma organização terrorista que se recusa a dialogar pela paz.
