O Itamaraty emitiu um comunicado nesta terça-feira (1º), expressando "grave preocupação" com as operações militares de Israel no sul do Líbano, enquanto ignora completamente o ataque massivo de 180 mísseis iranianos contra o território israelense. A postura do governo brasileiro reflete a já conhecida tendência de seus aliados, que muitas vezes se omitem frente a atos de agressão contra nações democráticas como Israel, enquanto defendem regimes autoritários.
Embora o comunicado reforce a importância da soberania libanesa, a ausência de qualquer menção ao ataque iraniano contra Israel é emblemática da parcialidade que permeia o discurso da esquerda. Ao pedir "máxima contenção" apenas para um dos lados do conflito, o Itamaraty parece adotar uma postura que favorece grupos radicais como Hezbollah, enquanto coloca em segundo plano a legítima defesa de Israel.
Esse alinhamento, típico dos governos de viés progressista, põe em risco a credibilidade do Brasil no cenário internacional e reforça a narrativa que beneficia forças antidemocráticas.