Janja: A primeira-dama que excede limites

Atuação de Janja revela apetite por protagonismo e aproximação com temas de Estado

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Janja: A primeira-dama que excede limites
Foto: Roberta Aline/MDS

Em um movimento questionável, Janja, esposa do presidente Lula, se apresenta como se fosse uma ministra, tomando para si compromissos que não lhe pertencem. Após um suposto "afastamento" para cuidar da saúde de Lula, a primeira-dama se lança em uma agenda de compromissos, mostrando um apetite incomum por visibilidade. Em vídeos publicados nas redes sociais, ela fala com entusiasmo sobre sua agenda, que inclui viagens ao Brasil e ao exterior, algo que deveria ser restrito aos ministros de Estado.

Com agenda recheada de atividades como encontros com ministros e eventos internacionais, Janja deixa claro que pretende seguir como uma figura de peso no governo, mas sem a legitimidade que vem do voto. Ela viajará para Roma, onde participará de reuniões sobre questões alimentares globais, ampliando ainda mais seu campo de influência. A estranheza dessa postura cresce ao observar que, mesmo sem cargo oficial, ela mantém um gabinete próprio no Palácio do Planalto e uma equipe de 12 pessoas, reforçando seu protagonismo.

Enquanto o país enfrenta crises urgentes e o governo enfrenta críticas pela falta de foco em questões essenciais, a esposa de Lula parece se divertir com um protagonismo que beira a arrogância. A estratégia de Janja, porém, reflete o descaso de uma elite desconectada da realidade brasileira, onde o verdadeiro trabalho e as demandas da população ficam em segundo plano, enquanto o espetáculo e o poder se sobrepõem.