Durante jantar com o ditador chinês Xi Jinping, Janja causou constrangimento ao questionar o suposto favorecimento do TikTok a conteúdos conservadores. O comentário, fora de tom e fora de hora, surpreendeu ministros e gerou desconforto com a comitiva chinesa. A resposta de Xi foi clara: o Brasil tem liberdade para regular ou banir a plataforma recado direto diante da imprudência da primeira-dama.
Ao invés de reconhecer o erro, Janja partiu para o vitimismo, acusando “machismo” e “misoginia” na repercussão negativa. Lula tentou blindá-la, minimizando a situação e dizendo que ela tratava de crimes digitais. No entanto, o mal-estar estava feito, e a exposição do episódio só reforçou a desarticulação e o amadorismo da atuação dela em espaços institucionais e internacionais.
Não é a primeira vez que Janja ultrapassa limites. Em eventos oficiais, já atacou Elon Musk com ofensas, confundiu tribunais e propagou fake news sobre móveis do Alvorada. Sua insistência em ocupar palco político sem preparo adequado tem prejudicado a imagem do governo e revelado a dificuldade de separar função institucional de ambição pessoal.