Janja na mira da Justiça: Gastos com viagens internacionais sob investigação

Primeira-dama é cobrada por uso de recursos públicos em agendas simbólicas no exterior

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Janja na mira da Justiça: Gastos com viagens internacionais sob investigação
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A Justiça Federal do DF deu 20 dias para que o governo Lula justifique o uso de dinheiro público nas viagens internacionais de Janja. A cobrança veio após ação movida pelo vereador Guilherme Kuhl (Novo-PR) e pelo advogado Jeffrey Chiquini, que pedem o fim imediato do custeio de passagens, diárias e outras despesas da esposa do presidente. Eles questionam a legalidade das viagens a Nova York, Roma, Paris e Rússia, apontando desvio de finalidade.

O juiz Leonardo Tavares Saraiva manteve os repasses por ora, alegando ausência de urgência, mas autorizou o andamento da ação e exigiu manifestação da União, da primeira-dama e do MPF. A controvérsia reacende o debate sobre o uso de verbas públicas para agendas simbólicas sem respaldo legal claro.

A AGU tentou blindar Janja com parecer que lhe confere papel institucional indireto. Mesmo assim, a oposição apresentou ao menos 10 requerimentos na Câmara cobrando explicações sobre viagens recentes. As críticas aumentaram após relatos de que a primeira-dama tratou de temas sensíveis com o presidente chinês. Lula classificou os questionamentos como “desrespeitosos”.