Janja: não é turismo, é promoção pessoal

Fronteiras entre o pessoal e o oficial são apagadas nas redes sociais da primeira-dama

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Janja: não é turismo, é promoção pessoal
Foto: José Cruz/ Agência Brasil

A viagem de Janja para as Olimpíadas em Paris gerou polêmica devido ao alto custo de 84 mil reais, além de 204 mil reais gastos com sua equipe. A crítica principal é que, ao contrário de um simples passeio, Janja usou a viagem como plataforma para construir sua imagem política, um movimento estratégico para futuras campanhas.

Comparando com Jill Biden, a primeira-dama dos EUA, que mantém um perfil oficial e institucional, Janja se destaca por um perfil pessoal no Instagram, o @janjalula. Essa diferenciação levanta questões sobre a transformação do papel de primeira-dama em um trampolim político pessoal, ao invés de um serviço à nação.

A presença de Janja nos eventos olímpicos, onde postou fotos com atletas e promoveu sua imagem, levanta preocupações sobre o uso de recursos públicos para fins pessoais. A falta de um papel formal nas políticas públicas do governo não impediu que ela aproveitasse a ocasião para se promover, evidenciando um oportunismo político.