No recente evento na ONU, a primeira-dama Janja, participando como socióloga, optou por calçar um sapato da renomada grife Hermès, avaliado em R$8.550,00. O modelo, um Mocassim Paris, destacou-se na 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, que tem entre seus focos a discussão de temas como fome e pobreza. A presença de Janja foi viabilizada por um decreto presidencial que cobre as despesas da viagem, ocorrida entre 9 e 16 de março.
Paralelamente, a concessão do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama Michele Bolsonaro gerou controvérsias. A homenagem, aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo e defendida pelo atual prefeito, Ricardo Nunes, enfrentou oposição de parlamentares do PSOL. Estes acionaram a Justiça e o Ministério Público Eleitoral de São Paulo para tentar impedir a cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo.
Este cenário expõe a tensão entre a representação de luxo e ostentação de Janja e a simplicidade de Michelle Bolsonaro. A ostentação de Janja, levantou questões sobre a adequação de certas escolhas no contexto de eventos que tratam de desigualdades.
