Na 80ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, a primeira-dama Janja Lula da Silva vestiu novamente o casaco palestino usado no mesmo evento em 2024, repetindo o gesto simbólico em defesa da Palestina.
A escolha reforça seu perfil ideológico, priorizando posicionamento político sobre neutralidade diplomática, enquanto acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na segunda-feira (22.set), Janja também usou uma kufyia, lenço tradicional árabe associado à resistência palestina, durante sessão que discutiu o Estado Palestino.
O gesto ocorre em paralelo às críticas de Lula a Israel, incluindo acusações de “tirania do veto” e tentativa de “aniquilamento” do sonho de nação palestina.
A repetição da vestimenta evidencia que a primeira-dama transforma aparições internacionais em palanque político, sinalizando alinhamento com causas ideológicas específicas e reforçando a percepção de que o Planalto prioriza retórica de campanha e simbologia em detrimento de pragmatismo diplomático.