O deputado André Janones enfrenta acusações no Conselho de Ética da Câmara por "supostamente" exigir retornos financeiros dos salários de seus assessores, algo que ele descreve como "contribuições espontâneas" ou "voluntárias". Janones sustenta que não houve coação, argumentando que essas contribuições eram voluntárias e parte de esforços de recuperação financeira pós-campanha.
Ele relata que, após as eleições de 2016, seu patrimônio foi severamente afetado, levando-o a buscar apoio financeiro entre seus colaboradores mais próximos, não como uma exigência, mas como um apelo à solidariedade. Durante a defesa, Janones questionou a integridade da gravação que iniciou as alegações, descrevendo-a como editada e tirada de contexto.
O deputado também denunciou o que percebe como uma perseguição política, associando as acusações a adversários políticos, incluindo referências a conexões entre seu ex-assessor e figuras notórias ligadas a escândalos de corrupção. Janones pede que o Conselho de Ética arquive o caso, citando a inaplicabilidade das acusações ao seu mandato atual e a ausência de provas concretas.