O Banco Central da Argentina anunciou, na última quinta-feira (5), a redução da taxa de juros de 35% para 32%, representando o oitavo ajuste promovido pelo presidente Javier Milei desde sua posse em dezembro de 2023. A medida visa consolidar as expectativas de baixa da inflação, que já ultrapassou os 100%, enquanto a pobreza continua crescendo em um cenário desafiador para o país.
Apesar dos esforços de Milei, a economia argentina ainda enfrenta dificuldades. O Banco Central previu uma inflação de 118,8% para 2024, além de uma queda de 3% no PIB deste ano, em comparação com 2023. No entanto, sinais de recuperação começam a aparecer, com uma expectativa de crescimento de 4,2% para 2025.
O governo de Milei tenta, assim, estabilizar a economia através de medidas de ajuste, com esperança de reverter o quadro econômico atual, que foi severamente afetado por políticas anteriores que fracassaram em controlar a inflação e promover o crescimento sustentável.