Durante um recente intercâmbio entre Raquel Landim, da CNN Brasil, e Jack Nicas, do New York Times, emergiu um debate sobre a presença de Jair Bolsonaro na Embaixada da Hungria, no Brasil. A discussão girou em torno da especulação de que o ex-presidente teria buscado asilo para evitar prisão, uma hipótese que Nicas rapidamente desmentiu. “O que eu tenho a dizer é que eu não tenho provas disso”, afirmou, refutando a conjectura sem fundamentos.
Esta troca de ideias ocorreu após a publicação, pelo veículo americano, de imagens mostrando Bolsonaro e sua comitiva na embaixada, dias após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal. A aparição do ex-presidente, acompanhado de seguranças e do embaixador húngaro, alimentou discussões na mídia sobre suas intenções.
Ao ser questionada, Landim reconheceu a ausência de evidências para sustentar a teoria de asilo: “Certo. Não há provas disso”, concordou, enfatizando a natureza especulativa da análise.
Contudo, a interpretação dada por alguns ao comentário de Landim gerou controvérsia, com críticas apontando uma tentativa de construir uma narrativa desfavorável a Bolsonaro. O incidente destaca a importância de uma abordagem jornalística baseada em fatos, evitando-se a propagação de alegações infundadas que podem distorcer a verdade e influenciar a opinião pública sem base real.