Jornalistas David Ágape e Eli Vieira foram alvo de petição criminal apresentada por Letícia Sallorenzo no STF em 25 de outubro, que pede investigação por difamação, injúria e organização criminosa. O caso foi distribuído a Alexandre de Moraes por “prevenção” ao inquérito das milícias digitais. Sallorenzo, porém, não apresentou provas de crime ou publicações difamatórias.
Reportagens mostraram que a “Bruxa” citada em mensagens era justamente Sallorenzo, que atuava como colaboradora informal do TSE, enviando dossiês e pressionando por remoções de conteúdo. Depoimentos confirmaram que ela tinha acesso privilegiado e influência direta sobre decisões da Corte.
A ação expõe tentativa de transformar atividade jornalística legítima em crime, enquanto Moraes encaminhou os autos à PGR, que tem prazo até quarta (12) para decidir sobre o prosseguimento. O caso levanta preocupações sobre censura e uso político do STF contra a imprensa.
