O ex-ministro José Dirceu (PT) revelou à CartaCapital que decidirá em 2025 se tentará retornar à Câmara dos Deputados em 2026. Dirceu, que teve seu mandato cassado e foi condenado no escândalo do mensalão, argumenta que "merece voltar" à política institucional, afirmando que a decisão cabe ao povo nas urnas. Em meio a essa possível candidatura, Dirceu defende a renovação do PT e a conquista de cidades-chave, como São Paulo, onde o partido apoia Guilherme Boulos (PSOL).
Em busca de reverter suas condenações, a defesa de Dirceu acionou o Supremo Tribunal Federal, tentando anular dois processos da Lava Jato, aproveitando a declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro. O pedido está nas mãos do ministro Gilmar Mendes. A tentativa de Dirceu de retornar ao cenário político reacende debates sobre corrupção e ética, desafiando a memória do mensalão e as práticas condenáveis que marcaram sua carreira.
Essa movimentação de Dirceu é vista com preocupação por setores conservadores, que alertam para o risco de reincidência de práticas corruptas e conchavos políticos. A volta de figuras controversas à política representa um retrocesso para a integridade e transparência que a sociedade tanto demanda. É fundamental que os eleitores estejam atentos e conscientes ao decidir o futuro político do país, valorizando líderes comprometidos com a moralidade e o interesse público.