Milhares de jovens da chamada geração Z tomaram as ruas de Madagascar desde 25 de setembro em reação ao autoritarismo e à corrupção do governo de Andry Rajoelina. Segundo a ONU, ao menos 22 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em confrontos com as forças de segurança.
O movimento, iniciado por conta dos cortes de água e energia, transformou-se em uma revolta nacional contra um sistema marcado por privilégios e má gestão pública. Apesar de o país possuir abundância de recursos naturais, cerca de 80% da população ainda vive abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial.