O juiz Rudson Marcos, protagonista de um julgamento que reverberou intensamente nas redes sociais e na mídia, adotou uma postura firme e decidiu processar mais de 160 pessoas por utilizarem a hashtag #estuproculposo ou citarem a expressão em referência ao caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, sob sua condução. Esta ação, embora surpreendente para alguns, é uma resposta direta às distorções e ataques direcionados a ele, refletindo uma busca por justiça e respeito ao sistema judiciário.
Entre os processados, encontram-se figuras públicas de renome, como os apresentadores Angélica, Ana Hickmann, Marcos Mion, Astrid Fontenelle, Ivete Sangalo; as atrizes Camila Pitanga, Mika Lins, Tatá Werneck, Patricia Pillar; o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS), e o influenciador Felipe Neto. Além destes, veículos de imprensa e plataformas como Google, UOL, O Estado de S. Paulo e Organizações Globo Participações também estão na mira da ação.
Esta medida judicial levantada por Rudson Marcos é um claro indicativo da insatisfação com a maneira como informações são manipuladas e propagadas, especialmente em casos judiciais sensíveis. A utilização da hashtag #estuproculposo, carregada de conotações negativas e falsas premissas, reflete não apenas uma falta de compreensão dos processos legais, mas também uma tendência da mídia e de figuras públicas em influenciar a opinião pública de maneira irresponsável e tendenciosa.
Este episódio destaca a necessidade de responsabilidade no uso das redes sociais e na cobertura jornalística, especialmente em questões que envolvem o sistema judiciário e a reputação de indivíduos. Ao processar essas figuras e entidades, o juiz Rudson Marcos não apenas busca reparar danos à sua reputação, mas também reafirma a importância de um debate público informado, justo e respeitoso. A medida pode servir como um lembrete para a mídia e personalidades públicas de que suas palavras e ações têm consequências e devem ser pautadas em fatos e análises criteriosas, em vez de sensacionalismo e politização excessiva.