A juíza Ludmila Lins Grilo, exilada nos Estados Unidos, reapareceu em uma foto ao lado de Chris Smith, presidente do Comitê Global de Direitos Humanos na Câmara dos EUA. Grilo, alvo de investigações pelo STF, foi aposentada compulsoriamente após opinar sobre denúncias de estupro sem provas. A magistrada, banida das redes sociais pelo STF, manteve-se em segredo nos EUA por mais de um ano, organizando documentos. “Sofri calada todo tipo de difamação quanto à minha conduta profissional”, desabafou Grilo.
Na última sexta, ao lado de Smith, Grilo afirmou que um documento formal foi enviado do Congresso americano para Alexandre de Moraes, Barroso, Carmén Lúcia, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, questionando a censura no Brasil e a possível colaboração de agências americanas. Smith notificou autoridades brasileiras sobre denúncias de violações de direitos humanos e perseguição política, estabelecendo um prazo de uma semana para respostas. O documento sugere sanções que podem afetar as relações bilaterais, destacando a perseguição política a opositores do governo de Lula (PT).