A juíza Ailenn Cannon, da Flórida, rejeitou, nesta segunda-feira (15), o caso sobre o manuseio de documentos confidenciais por parte de Donald Trump após ele deixar a presidência dos EUA. Cannon, nomeada durante o mandato de Trump em 2020, declarou que o promotor especial Jack Smith, encarregado da investigação pelo Departamento de Justiça, não foi legalmente nomeado. A promotoria ainda pode recorrer da decisão.
Segundo a acusação, o ex-presidente reteve documentos sigilosos em Mar-a-Lago, na Flórida. Trump também foi acusado de obstrução da justiça e se declarou inocente de todas as 37 acusações, incluindo retenção intencional de informações de defesa nacional e conspiração para obstruir a justiça. Na decisão, a magistrada concedeu a moção ao ex-presidente, rejeitando a acusação baseada na nomeação e financiamento ilegal do conselheiro especial Jack Smith. “A acusação substitutiva é rejeitada porque a nomeação do conselheiro especial Smith viola a Cláusula de Nomeações da Constituição dos EUA”, escreveu a juíza.
Nesta segunda-feira, Trump declarou à Fox News estar “emocionado que um juiz teve a coragem e a sabedoria de fazer isso”, afirmando que a decisão tem grandes implicações, não apenas para este caso, mas para outros. Trump, que participa da convenção republicana, considerou a decisão um “grande negócio” e afirmou que ela torna a convenção “mais positiva”, prometendo uma “semana incrível”.