Junho termina com recorde histórico de incêndios no Pantanal

Incêndios aumentam mais de 2.000% em 2024 comparado ao ano anterior

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Junho termina com recorde histórico de incêndios no Pantanal
Bruno Rezende/Governo do Mato Grosso do Sul

O número de queimadas no Pantanal atingiu um recorde em junho de 2024, com 3.538 focos registrados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse aumento expressivo de 2.018% em relação ao ano anterior ressalta a crescente crise ambiental sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O último aumento significativo ocorreu em 2020, com 2.534 pontos, e novamente durante os mandatos anteriores de Lula, em 2009 e 2005.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a maioria das queimadas ocorre em propriedades privadas e descartou a hipótese de descargas de raios como causa. "O que nós estamos afirmando é que a história de que pode ser descarga de raio não é. É por ação humana", ressaltou a ministra. As autoridades ambientais identificaram 18 focos de incêndio que contribuíram para a devastação do bioma, exigindo uma ação mais efetiva do governo para controlar a situação.