A Justiça de São Paulo determinou a penhora de 18 imóveis do ex-prefeito Paulo Maluf, incluindo uma luxuosa mansão de 1.000m² no Guarujá, para o pagamento de uma dívida que já ultrapassa R$ 417 milhões. A decisão atinge terrenos e imóveis comerciais espalhados pela capital e região metropolitana, marcando mais um desdobramento na longa trajetória judicial do político.
O processo, que tramita há mais de 30 anos, teve origem na utilização de um símbolo institucional durante a gestão de Maluf na Prefeitura de São Paulo, considerado pela Justiça como autopromoção. O tempo fez com que juros e correções elevassem a dívida a valores astronômicos. Agora, o ex-prefeito pode perder parte de seu patrimônio para quitar os débitos.
Maluf, que já cumpriu pena por corrupção e lavagem de dinheiro, encontra-se em liberdade devido à idade avançada e problemas de saúde. No entanto, sua fortuna acumulada ao longo de décadas está cada vez mais comprometida. A decisão da Justiça reforça um desfecho inevitável: a derrocada de um dos nomes mais controversos da política nacional.