O Departamento de Justiça dos EUA abriu investigação criminal contra a Black Lives Matter Global Network Foundation, suspeita de fraude no uso de doações recebidas durante a onda de manifestações de 2020.
Autoridades emitiram intimações e cumpriram mandados de busca na sede da organização, que arrecadou mais de US$ 90 milhões após comoção nacional pela morte de George Floyd.
O escândalo ganhou destaque com a aquisição de uma mansão de US$ 6 milhões na Califórnia, com seis suítes e piscina, utilizada para eventos particulares da liderança. A co-fundadora Patrisse Cullors confirmou que o imóvel foi comprado com recursos de doadores antes de renunciar ao movimento. Documentos apontam que a fundação mantinha US$ 28 milhões sem prestação de contas adequada.
O caso ganhou impulso sob a gestão Trump, que prometeu combater fraudes, mas segue em andamento no governo Biden, levantando questionamentos sobre transparência e uso de fundos arrecadados durante protestos que também deixaram rastro de violência e destruição urbana em várias cidades.
