Nesta quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024, a justiça dos Estados Unidos estabeleceu uma data significativa para o cenário político nacional, marcando o início do julgamento do ex-presidente Donald Trump para o dia 25 de março. O caso, que envolve alegações de um pagamento de US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels, promete trazer novas reviravoltas à arena política americana.
Trump, que compareceu ao tribunal em Nova York para a definição da data, viu seu advogado, Todd Blanche, argumentar contra o agendamento proposto, levantando preocupações sobre a possível influência do julgamento no processo eleitoral do país. No entanto, o juiz Juan Merchan rejeitou os argumentos apresentados, mantendo a data estipulada para o início do julgamento.
O ex-mandatário enfrenta acusações de ter efetuado um pagamento à Daniels durante a campanha presidencial de 2016, em uma tentativa de impedir que ela tornasse público um suposto relacionamento extraconjugal entre os dois. Desde então, Trump tem reiterado sua inocência frente às acusações.
Paralelamente às disputas judiciais, Trump se posiciona na corrida pela indicação do Partido Republicano para as próximas eleições presidenciais, programadas para 5 de novembro. Atualmente, ele figura como o favorito para receber a indicação de seu partido, numa campanha marcada pela expectativa de reconquista da Casa Branca.
Uma pesquisa recente conduzida pela AtlasIntel, e divulgada na sexta-feira seguinte ao agendamento do julgamento, destaca o acirramento da disputa eleitoral. Os resultados mostram Trump tecnicamente empatado com o atual presidente Joe Biden, com 43,9% das intenções de voto contra 42,3% do democrata, dentro de uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Este julgamento promete não apenas focar nos detalhes do caso específico envolvendo Stormy Daniels, mas também projetar suas ondas pelo panorama político americano, influenciando diretamente na dinâmica das próximas eleições presidenciais.