Justiça Eleitoral condena Pablo Marçal e impõe inelegibilidade de 8 anos

Decisão gera polêmica e levanta debate sobre perseguição a candidatos conservadores

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Justiça Eleitoral condena Pablo Marçal e impõe inelegibilidade de 8 anos
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A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o empresário Pablo Marçal (PRTB) por suposto abuso de poder político e econômico durante sua campanha à prefeitura da capital paulista em 2024. A decisão, assinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, impõe uma inelegibilidade de oito anos, até 2032, em um claro exemplo de como o sistema busca restringir alternativas conservadoras no cenário político. Marçal, porém, ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

A denúncia partiu do PSB e do PSOL, aliados do candidato Guilherme Boulos, que alegaram que Marçal ofereceu apoio midiático a candidatos a vereador identificados como conservadores, em troca de doações para sua campanha. O juiz considerou a prática como “abuso de poder midiático”, alegando que influenciaria a vontade política dos eleitores, embora seja comum a utilização de recursos audiovisuais em campanhas políticas.

Mesmo com a condenação, Marçal reafirma sua intenção de concorrer à Presidência da República em 2026. "Serei candidato a presidente pelo PRTB em 2026. O empreendedorismo é a chave para libertar o nosso povo e fomentar o desenvolvimento econômico", declarou. Agora, a possibilidade de sua candidatura dependerá do desfecho do recurso, que testará até onde vai a justiça eleitoral no cerceamento de candidaturas não alinhadas ao sistema vigente.