Justiça enterra ação sobre “gabinete informal” de Janja

Juiz arquiva denúncia e desconsidera indícios de estrutura paralela no Planalto

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Justiça enterra ação sobre “gabinete informal” de Janja
Foto: reprodução

O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 22ª Vara Federal Cível do DF, decidiu extinguir a ação popular que questionava a existência de um suposto “gabinete informal” da primeira-dama Janja Lula da Silva. Apesar dos indícios apontados na denúncia, o magistrado alegou que não havia provas concretas de dano ao patrimônio público ou violação à moralidade administrativa.

A ação denunciava que ao menos 12 servidores comissionados estariam lotados no Palácio do Planalto sem vínculo formal, com custo estimado de R$ 160 mil mensais. No entanto, o juiz minimizou a questão, afirmando que reportagens e postagens em redes sociais não são provas suficientes, enterrando o caso sem aprofundar a investigação.

O vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), autor da ação, sustentava que havia indícios claros de irregularidades na estrutura paralela da primeira-dama. Mesmo assim, a Justiça optou pelo arquivamento, impedindo que o caso avançasse para uma análise mais detalhada.