A Justiça de São Paulo determinou que o advogado Celso Machado Vendramini indenize Alexandre de Moraes em R$ 50 mil, após afirmar que o ministro teria sido "advogado do PCC" e responsável por "prisões ilegais" nos atos de 8 de janeiro. A decisão reforça um cenário onde críticas ao Judiciário podem custar caro, enquanto seus membros seguem blindados contra qualquer questionamento.
Vendramini defendeu que sua fala fazia parte da estratégia jurídica em resposta ao Ministério Público, que atacou o direito de defesa de seus clientes. Além disso, destacou que a suposta ligação de Moraes com o crime organizado já foi mencionada na imprensa. Ainda assim, a juíza ignorou o contexto e determinou a indenização.
O episódio mostra que, no Brasil, a liberdade de expressão tem limites bem definidos: ministros podem processar, lucrar e censurar, enquanto advogados e cidadãos enfrentam punições severas por meras palavras.