Kim Jong-un desafia o Ocidente e insiste em manter arsenal nuclear

Ditador norte-coreano condiciona diálogo a concessões dos EUA e se aproxima de Rússia e China

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Kim Jong-un desafia o Ocidente e insiste em manter arsenal nuclear
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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reafirmou que “nunca desistirá da força nuclear” e condicionou qualquer negociação com os Estados Unidos ao abandono da pressão por desnuclearização.

A declaração expõe mais uma vez a postura intransigente do regime, que usa seu arsenal atômico como moeda de chantagem diante da comunidade internacional. Embora tenha feito referência positiva ao presidente Donald Trump, Kim deixou claro que não abrirá mão do poder bélico.

No passado, mesmo após três encontros com Trump, o regime não cedeu em suas ambições nucleares. Agora, Kim repete o mesmo discurso, alegando buscar “coexistência pacífica”, mas mantendo o programa de mísseis como pilar de sua ditadura. O objetivo é evidente: arrancar concessões econômicas sem realizar mudanças concretas.

Além disso, a Coreia do Norte estreita laços com a Rússia, enviando tropas e equipamentos à guerra na Ucrânia e recebendo, segundo agências de inteligência, possível ajuda para fortalecer seu arsenal. Recentemente, Kim se exibiu em Pequim ao lado de Xi Jinping e Vladímir Putin, reforçando um eixo de regimes autoritários que desafiam a ordem mundial e ameaçam a segurança global.