Lei Magnitsky pressiona Moraes e expõe fragilidade de instituições brasileiras

Sanções dos EUA podem obrigar bancos e empresas a romperem laços com o ministro do STF

· 1 minuto de leitura
Lei Magnitsky pressiona Moraes e expõe fragilidade de instituições brasileiras
TSE

A inclusão de Alexandre de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky, assinada por Donald Trump, evidencia o alcance global de uma legislação que visa punir abusos de poder e violações de direitos.

A lei impede que qualquer empresa com vínculo nos Estados Unidos mantenha relações com os sancionados, atingindo diretamente instituições financeiras e companhias brasileiras com operações internacionais.

Bancos como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e BTG Pactual podem ser compelidos a bloquear contas, cancelar cartões e suspender contratos ligados a Moraes para não perderem acesso ao sistema financeiro americano. Empresas de exportação e tecnologia também estão sujeitas a restrições.

Mesmo com articulações nos bastidores para blindar Moraes, os efeitos da sanção já são sentidos.

Medida dos EUA fortalece mecanismos de responsabilidade global e expõe a fragilidade de autoridades que se veem imunes dentro das fronteiras nacionais, mas não no cenário internacional.