Em menos de quatro meses, o governo já autorizou quase R$ 2 bilhões via Lei Rouanet, revelando a farra oficial com dinheiro do povo. Só dez projetos concentram mais de R$ 670 milhões. Um deles, da área de culinária, chegou a receber sinal verde para captar R$ 530 milhões — valor tão indecente que o projeto foi arquivado às pressas, mas não sem antes escancarar o deboche com o pagador de impostos.
O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança foi direto: “A Lei Rouanet virou megafone ideológico bancado pelo povo”. E os números confirmam o absurdo: o valor liberado em 2025 já supera em 85% o de 2023. É a elite artística vivendo à custa do trabalhador, enquanto faltam escolas, hospitais e segurança em boa parte do país.
Criada em 1991, a lei autorizou mais de R$ 31 bilhões em nome da cultura. Hoje, financia projetos com cifras que ultrapassam o orçamento de cidades inteiras. No Brasil real, isso se chama desperdício.