Em um movimento controverso, o governo Lula, através do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, solicitou à Polícia Federal a investigação de conteúdos publicados sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. Essas postagens, rotuladas pelo Palácio do Planalto como 'fake news', incluem críticas sobre a falta de ação efetiva do governo em responder ao desastre natural.
Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, encaminhou a Lewandowski uma lista de publicações que, segundo ele, prejudicam a operação de resgate e evacuação, diminuindo a confiança da população na capacidade de resposta do Estado. Entre os visados estão publicações de figuras proeminentes como o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Cleitinho, conhecidos por sua posição conservadora.
Este ato de solicitar a intervenção da PF levanta sérias questões sobre a liberdade de expressão, especialmente quando vozes críticas ao governo são silenciadas em momentos críticos. A medida é vista por muitos como uma tentativa de controlar a narrativa e minimizar a visibilidade de falhas no manejo da crise, o que é alarmante em um país onde a liberdade de expressão é um direito garantido.