O ministro da Justiça, Lewandowski, e o governador Cláudio Castro apresentaram um escritório emergencial para enfrentamento do crime organizado no Rio, coordenado por Victor Santos e Mário Sarrubbo. A proposta busca integração entre governos federal e estadual, mas a recusa da Polícia Federal em participar das operações nos Complexos do Alemão e Penha evidencia entraves práticos.
Lewandowski ressaltou a necessidade de “cooperar deixando de lado divergências político-partidárias”, mas manteve posição do Planalto de não classificar facções criminosas como terroristas, alegando que terrorismo possui componente ideológico e grupos criminais têm apenas “objetivos materiais concretos”.
O governo promete intensificar presença federal na segurança do Rio “dentro das possibilidades”, destacando restrições orçamentárias. A medida, embora simbólica, levanta dúvidas sobre sua efetividade real no combate às facções e na proteção da população.