Líder do agronegócio propõe incluir MST como crime organizado no PL Antifacção

Deputado argumenta que invasões e depredações no campo devem ser combatidas com rigor legal

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Líder do agronegócio propõe incluir MST como crime organizado no PL Antifacção
Reprodução

Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, protocolou emenda no PL Antifacção visando enquadrar o MST como organização criminosa. A medida, apresentada na noite de terça (11), busca responsabilizar grupos que invadem propriedades, depredam bens e ocupam áreas ilegalmente. "Quem invade terra, depreda ou ocupa áreas de forma ilegal não pode receber apoio do Estado. O direito de propriedade é sagrado", afirmou.

A emenda amplia o escopo do PL, incluindo violência no campo além das facções urbanas, reconhecendo que o MST opera com hierarquia, planejamento coordenado e depredação sistemática, recebendo financiamento público enquanto causa prejuízos bilionários. Lupion defende que tais ações caracterizam crime organizado e devem ser tratadas como PCC e CV, garantindo proteção legal às vítimas.

O movimento, segundo críticos, atua como braço armado do governo e de partidos de esquerda, contando com líderes que coordenam invasões em múltiplos estados. A tentativa de enquadrar o MST no mesmo marco legal das facções urbanas reforça a necessidade de respeito ao princípio constitucional da propriedade e combate efetivo à criminalidade rural.