João Pedro Stédile, líder do MST, declarou intenção de enviar brigadas à Venezuela para apoiar o regime de Nicolás Maduro, evidenciando o alinhamento ideológico do movimento. Segundo ele, movimentos sociais latino-americanos devem se organizar contra uma suposta ameaça de invasão americana.
Stédile admitiu que o MST não possui formação militar, mas sugeriu que militantes poderiam "plantar feijão e cozinhar para os soldados". O dirigente ainda classificou Donald Trump como "um misto de maluco com fascista" e cobrou postura mais dura do governo brasileiro.
O líder ignorou a realidade do país vizinho: Maduro afirma ter apoio popular e que o povo treina "todos os fins de semana", enquanto mais de 7 milhões de venezuelanos já fugiram da Venezuela desde sua ascensão, expondo descompasso entre discurso e fatos.
