Em um pronunciamento marcante, o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante um encontro com apoiadores na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, expressou uma autocrítica surpreendente.
Em um vídeo disseminado amplamente nas redes sociais, Bolsonaro admitiu poder ser visto como “um cara horrível”. No entanto, ele contrapôs essa percepção com uma comparação direta a Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente, descrevendo-o como “um cara péssimo”.
Esta declaração reveladora surge no contexto de uma recente afirmação de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Costa Neto, em uma fala polêmica, 'elogiou' Lula, alegando que "não há comparação com Bolsonaro".
Interessante notar é que, no seu vídeo, Bolsonaro optou por não mencionar diretamente Costa Neto, um movimento que pode ser interpretado como uma escolha estratégica de focar nas questões mais amplas em jogo.Além disso, o ex-presidente abordou questões críticas, como o déficit primário e a revogação da política de armamento implementada em sua gestão.
Bolsonaro, conhecido por sua franqueza, enfatizou a importância dessas medidas para a segurança e estabilidade econômica do país. Ele destacou, com preocupação, que os custos decorrentes da não continuidade dessas políticas serão inevitavelmente suportados pela população brasileira.
Este discurso reflete a postura de Bolsonaro como um líder que, apesar das críticas, permanece firme em seus princípios conservadores e na defesa dos valores cristãos. Sua habilidade em confrontar críticas com realismo e defender seu legado demonstra uma faceta de liderança que ressoa com uma parcela significativa da população, sedenta por transparência e integridade na política.