O presidente Lula determinou que Celso Amorim permaneça de prontidão durante o recesso de fim de ano, em meio ao risco de escalada militar entre Estados Unidos e Venezuela. A orientação inclui evitar viagens longas e manter comunicação constante com o governo, diante do temor de que qualquer ação americana contra o regime de Nicolás Maduro possa afetar diretamente a fronteira norte do Brasil.
Equipes do Itamaraty e do Planalto seguem em regime de revezamento, monitorando a situação minuto a minuto. Fontes internas afirmam que o governo busca minimizar impactos no comércio e na segurança, enquanto analisa cenários de crise.
Especialistas em política externa alertam para os riscos de uma postura passiva diante de Maduro, reforçando que a proximidade geográfica do Brasil exige atenção redobrada. A movimentação evidencia a preocupação do Palácio do Planalto com a estabilidade regional, mesmo em período de recesso.