A proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviada ao Congresso revela o plano do governo Lula: assegurar a permanência no poder em 2026, mesmo que isso custe a ruína fiscal do país. O documento admite, ainda que nas entrelinhas, que o próximo presidente encontrará uma herança explosiva, com gastos fora de controle e sem fontes reais de compensação.
Desde o início do mandato, o governo tem priorizado aumento de despesas com foco em apoio popular, ignorando os limites do orçamento. A lógica é clara: ganhar tempo e votos com promessas e benesses, ainda que isso empurre o Brasil para um abismo financeiro. “Deterioração modesta” virou eufemismo para irresponsabilidade fiscal crônica.
O problema é que a conta não fecha nem politicamente, nem economicamente. A LDO 2025 ignora o Congresso, subestima a fadiga do eleitorado e aposta que mais dinheiro público garantirá palanque. No fim, o custo recairá sobre quem vier depois, com um rombo pronto para explodir.