O governo anunciou que pretende arrecadar R$ 3,4 bilhões em 2026 com a aplicação de uma alíquota mínima de 15% sobre lucros de grandes corporações, via complemento na CSLL.
A medida segue o acordo firmado pela OCDE em 2021, mas que já foi abandonado pelos Estados Unidos sob Donald Trump, que alertou para represálias contra países que taxem empresas americanas.
Nações do G7 decidiram poupar companhias norte-americanas para evitar atritos diplomáticos e possíveis sanções, reconhecendo o peso estratégico da economia dos EUA.
O Brasil, porém, insiste em adotar a regra, apostando que não haverá reação dura de Washington.
A Fazenda minimiza riscos, mas especialistas veem sinal de confronto comercial desnecessário.
Ex-secretário da Receita defende que o país desperdiçou chance de negociar com a Casa Branca, preferindo seguir um caminho que pode custar caro ao setor produtivo nacional.