Após a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, uma declaração de Luiz Inácio Lula da Silva atraiu atenção negativa: o presidente brasileiro afirmou que o retorno de Trump seria “o ressurgimento do fascismo e do nazismo sob uma nova forma”. Essas palavras chegaram à equipe de Trump, gerando incômodo e sinalizando possíveis atritos entre os dois países.
Celso Amorim, assessor de Lula para assuntos internacionais, tentou amenizar a situação ao afirmar que o apoio de Lula à ex-vice-presidente Kamala Harris foi discreto e que o governo brasileiro pretende manter uma relação “normal” com Trump. Amorim ressaltou que Lula manteve uma relação diplomática com o ex-presidente George W. Bush, apesar de suas discordâncias.
O Planalto defende que as palavras de Lula foram uma “análise global” e não um ataque direto a Trump. No entanto, a recepção nos EUA foi cautelosa, e o desenrolar dessas relações nos próximos anos será acompanhado de perto, dado o peso das duas potências na política global.