O presidente Lula concedeu a Ordem Nacional do Mérito Educativo a Janja, Alexandre de Moraes e Felipe Neto, prêmio criado em 1955 para reconhecer serviços excepcionais à educação. Janja coleciona erros de português que viralizaram, Felipe Neto sequer concluiu ensino superior e apenas anunciou curso de História por EAD em 2024, enquanto Moraes tem atuação ligada ao ativismo judicial, distante da área educacional. Milhares de professores com décadas de dedicação continuam sem reconhecimento. A decisão evidencia o uso da honraria como instrumento político, premiando aliados do governo com pouca ou nenhuma contribuição acadêmica. O contraste é escandaloso: profissionais com mestrado, doutorado e décadas formando gerações enfrentam salários baixos e salas superlotadas, enquanto figuras midiáticas e políticas recebem medalha de prestígio. O critério real tornou-se utilidade política ao regime, não excelência educacional. O episódio reforça a percepção de que a Ordem Nacional do Mérito Educativo foi completamente desmoralizada, transformando-se em moeda de troca. A premiação do trio mostra que, no governo petista, o reconhecimento na educação depende menos de resultados e mais da proximidade política com o Planalto, subvertendo o espírito original da honraria e desvalorizando os verdadeiros profissionais da área.
Lula concede maior honraria da educação a aliados sem mérito acadêmico
Condecorações destacam utilidade política sobre contribuição real à educação