Segundo coluna do Metrópoles, o presidente Lula estuda flexibilizar pontos da regulação das Big Techs para melhorar interlocução com o governo Trump. A estratégia inclui engavetar ou descartar a votação do projeto de lei, considerado redundante diante do acórdão do STF sobre o Marco Civil. A ideia é fortalecer a posição diplomática e buscar redução das tarifas comerciais impostas pelos EUA.
O governo americano acompanha atentamente qualquer movimento do STF e do Congresso que afete empresas norte-americanas. Lula também sinalizou abertura para negociar a partilha limitada de terras raras com a China, mas mantém posição firme quanto à retirada de sanções aplicadas a Alexandre de Moraes. Ao todo, oito magistrados brasileiros tiveram vistos revogados pelos EUA.
Auxiliares reconhecem que a lei anti-Big Tech poderia prejudicar a negociação, enquanto a Casa Branca monitora sinais de hostilidade institucional. O recuo em alguns pontos contrasta com a prioridade absoluta do presidente em proteger integrantes do STF, invertendo a lógica da diplomacia comercial em favor de interesses internos do Judiciário.
