Após uma série de derrotas significativas no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião de emergência com os líderes governistas José Guimarães (PT-CE), Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Essa movimentação ocorre após a derrubada do veto presidencial à “Lei da Saidinha”, que dificultava a concessão de saídas temporárias para presos, e a aceitação de um veto de Jair Bolsonaro que impede a punição por atos de “comunicação enganosa em massa”. Além disso, o governo teve que negociar a permissão de impostos para compras internacionais até US$ 50.
Lula pretende intensificar os encontros diretos com líderes do Congresso, tentando fortalecer a articulação política em um parlamento cada vez mais alinhado à direita. Segundo Randolfe Rodrigues, “O povo brasileiro escolheu um Congresso mais conservador”, refletindo a atual composição política que desafia a agenda progressista do governo. Esta estratégia revela a fragilidade de um governo que luta para manter sua influência em um ambiente legislativo dominado por forças conservadoras, reafirmando a necessidade de uma abordagem que valorize a ordem, a segurança e os valores tradicionais.