O presidente Lula (PT) voltou a criticar duramente o projeto de lei que equipara o aborto a homicídio, demonstrando um claro desprezo pela proteção da vida. Em entrevista à rádio CBN, Lula questionou: "Eu quero saber se a filha dele fosse estuprada, como ele ia se comportar", referindo-se ao deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor da proposta. O presidente afirmou que é preciso "respeitar o direito das mulheres", desconsiderando o direito fundamental à vida do nascituro. Lula já chamou o projeto de "insanidade" e indicou que deverá vetá-lo, caso aprovado, mostrando uma postura alinhada com a esquerda.
A proposta, que tramita na Câmara, busca mudar quatro artigos do Código Penal, tratando o aborto em fetos viáveis após 22 semanas como homicídio, com penas de seis a 20 anos de cadeia. Médicos que realizarem abortos em casos não permitidos também seriam punidos. A posição de Lula destaca uma desconexão preocupante com os valores conservadores, que priorizam a defesa da vida e da moralidade. Ao ignorar a urgência de valorizar a vida desde a concepção, o presidente reforça uma agenda que ameaça os pilares da sociedade.