O presidente Lula descartou qualquer possibilidade de privatizar os Correios, mesmo diante do maior prejuízo registrado entre as estatais federais. “Enquanto eu for presidente não vai ter privatização”, afirmou. Em 2025, a empresa acumula rombo de aproximadamente R$ 6 bilhões, quadro que agrava a situação fiscal do governo.
Lula reconheceu a crise e admitiu que poderá fechar agências em cidades onde a operação é deficitária. “Algumas cidades têm Correios e não compensa”, declarou. O presidente também falou em possíveis parcerias com empresas estrangeiras, citando o interesse de grupos italianos, sem detalhar o modelo ou garantias de recuperação financeira.
A ministra Esther Dweck recebeu a missão de reestruturar a estatal, que inclui a troca da presidência dos Correios e a priorização de entregas governamentais. O prejuízo já se aproxima de um patamar que exigiria socorro do Tesouro Nacional. Paralelamente, a empresa aprovou um plano que prevê empréstimos de até R$ 12 bilhões junto a bancos públicos e privados para manter a operação.