A decisão dos Estados Unidos de taxar o aço e o alumínio importados gerou uma reação previsível e desajeitada de Lula, que ameaça retaliar sem qualquer estratégia realista. "Se ele [Trump] taxar, haverá reciprocidade", disse o petista, ignorando que um confronto comercial com a maior economia do mundo pode custar caro ao Brasil. Diferente de líderes que negociam pragmaticamente, o governo petista age com orgulho ideológico, sem calcular as consequências para os produtores nacionais.
Enquanto Trump protege sua indústria e minimiza eventuais retaliações, Lula hesita, tentando equilibrar discurso populista com a dura realidade do mercado. A postura beligerante do governo pode resultar em sanções que atingem diretamente empresas e empregos brasileiros, tornando a situação ainda pior para quem já sofre com uma economia fragilizada.
O Brasil poderia seguir o exemplo do México, que, ao invés de promessas vazias, negociou diretamente com Trump para adiar tarifas prejudiciais. Mas o governo petista, preso a dogmas ideológicos, insiste em confrontos que apenas comprometem nossa posição no cenário global. Em vez de proteger o país, Lula mais uma vez aposta em bravatas que nada resolvem.
