Em uma recente exposição feita pela Crusoé, através da reportagem de Duda Teixeira, revela-se o posicionamento alarmante do presidente Lula e seu governo frente ao cenário internacional, marcado por comparações controversas e alianças com regimes autoritários. O discurso de Lula na Etiópia, onde equiparou as ações de defesa de Israel contra o Hamas a um ato tão atroz quanto o Holocausto, não apenas distorce a realidade dos conflitos no Oriente Médio mas também revela uma perigosa inclinação à manipulação histórica.
Essas declarações obtiveram elogios de organizações como o Hamas e de ditadores reconhecidamente opressores, como Nicolás Maduro da Venezuela e Miguel Díaz-Canel de Cuba, reiterando o apoio do PT e de Lula a figuras e entidades que contrariam os valores de democracia e liberdade. A história de afagos do PT a ditaduras bolivarianas, grupos armados e criminosos notórios reflete uma constante na política externa petista, prejudicando a imagem do Brasil no cenário mundial.
A situação se agrava com o alinhamento brasileiro ao governo de Vladimir Putin, responsável pela invasão da Ucrânia em 2022, uma ação condenada globalmente. Sob a liderança de Lula, o Brasil abstém-se de condenar tal invasão, opondo-se às sanções ocidentais contra a Rússia e, paradoxalmente, financiando a guerra através do aumento da importação de diesel russo. Tal postura coloca o Brasil em um isolamento diplomático, afastando-o dos princípios que deveriam nortear relações internacionais responsáveis e éticas.
O recente falecimento do dissidente russo Alexei Navalny em uma prisão siberiana, e a reação tímida do governo Lula, apenas reforça a tendência de uma política externa que ignora violações de direitos humanos e se alinha a regimes autoritários. Enquanto nações democráticas buscam responsabilizar o governo russo e impor sanções adicionais, Lula hesita em adotar uma postura firme, contrastando com a urgência de justiça em casos nacionais, como o assassinato de Marielle Franco.
A reunião entre o chanceler russo Sergey Lavrov e o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, no Rio de Janeiro, evidencia uma aproximação com a Rússia que vai na contramão dos esforços internacionais para preservar a ordem mundial baseada em regras e no respeito mútuo entre as nações.
Este panorama de relações exteriores promovido por Lula e seu governo representa não apenas um desvio dos valores democráticos e cristãos, mas também uma ameaça à estabilidade global e à posição do Brasil como um ator responsável no palco internacional. A insistência em manter tais alianças questionáveis mina a credibilidade do país e compromete a defesa de uma ordem mundial justa e pacífica.