Em entrevista à BBC, Lula voltou a expor contradições. Questionado sobre os condenados de 8 de janeiro, assegurou que vetaria qualquer tentativa de anistia, ignorando pedidos de pacificação nacional.
Ao falar de Donald Trump, admitiu nunca ter buscado diálogo: “Não tentei ligar porque ele nunca quis conversar”, mas afirmou que o cumprimentaria na ONU por ser um “cidadão civilizado”.
Na economia, defendeu a exploração de petróleo na Amazônia, justificando que “o momento não chegou” para abandonar combustíveis fósseis, postura que contrasta com seu discurso ambientalista em palanques internacionais. Já sobre a PEC da blindagem parlamentar, disse que votaria contra, tentando posar como defensor da moralidade.
O tom da entrevista, contudo, mostrou mais uma vez um governante preso a conveniências, que muda de posição conforme o público que pretende agradar.