Após o tarifaço imposto por Donald Trump a produtos brasileiros, Lula intensificou reuniões diretas com presidentes de partidos do Centrão para recompor sua base no Congresso.
A manobra, vista por diplomatas como “modo reeleição”, usa o discurso de “soberania” para tentar atrair siglas resistentes. No entanto, o tom agressivo contra os EUA, somado a ataques de aliados como Edinho Silva, que chamou Trump de “o maior líder fascista do século 21”, agrava o desgaste externo.
Embora Lula aposte que o episódio sirva para unificar apoio interno, a estratégia já afeta negociações comerciais e desestimula investidores. Até agora, os únicos avanços vieram de ações independentes de empresários e entidades setoriais, sem participação efetiva do Planalto.